terça-feira, 3 de maio de 2011

Parte 2


Tommy

Hoje foi bem... legal.
O despertador começou fazendo uma barulheira novamente, eu ia acabar me acostumando, desliguei o despertador com força, ainda bem que ele é resistente, me troquei e fui tomar café, nada diferente. As mesmas músicas no MP5, no mesmo ônibus, no mesmo lugar, na mesma cidade, o que o Franz estaria fazendo agora? A chegada na escola foi igual à anterior. Desci, guardei o MP5, entrei no colégio, e fui caminhando de cabeça baixa para o laboratório de química. Passados 2 minutos andando pelos corredores ouço uma garota falando:

-Por que você não veio ontem, Jacque?
-Estava doente. – Disse outra garota com uma voz doce. Virei-me para ver quem era. E aquilo foi espantoso. Talvez eu não devesse ter feito aquilo. Ela era.. linda, talvez perfeita. Ela olhou para mim e sorriu. E agora o que fazer? Retribui o sorriso, abaixei a cabeça e continuei andando. Como eu a olhei? Será que estava com uma cara de idiota? Será que meu sorriso foi exagerado?

A aula de química passou rápido, Profª Sfing era legal. Considerando que eu passei a aula toda voando nos mesmo pensamentos anteriores, passei a aula pensando no cabelo castanho escuro dela que entrava em contraste com a sua pele branca e seu... seu corpo, foi até rápido demais. Depois veio a aula de Ciências, depois Matemática, depois Inglês e novamente Ciências.

O almoço foi muito louco.
Ficar um tempão numa fila imensa olhando para os lados a procura de uma pessoa em uma escola gigantesca é loucura. Caso algum dia essa ansiedade de vê-la passasse eu evitarei ao máximo que aconteça de novo. O que me manteve passando o tempo foi tentar descobrir qual era o nome dela. A amiga dela disse.. o que ela disse mesmo? Ja.. Jac.. Jacque, acho que era isso.. Jacque, com certeza deve ser apelido, bem. Acho que não preciso me preocupar com o nome dela. Não por enquanto.
Era minha vez. Pedi mais uma vez um sanduíche. Comi tentando não pensar em nada, mas, espera um pouco, por que pensar em algo? ou porque meus pensamentos sempre voltavam para o mesmo ponto: Ela? Por que meus pensamentos simplesmente não paravam no lugar? Terminei o almoço e fui para a sala de geografia.
Hora errada, lugar errado, sim, ela estava lá novamente. Ela estava me seguindo? Não percebia que eu tava tentando continuar um dia normal? Sem estar preso a ela o tempo todo?
Ela olhou para mim e veio em minha direção. Droga, o que ela queria? O que eu ia fazer? Ela chegou até mim e falou:
-Oi, eu sou Jacqueline Kiëfer, mas pode me chamar de Jacque, como se chama?
Depois de ela ter falado me pareceu até um pouco óbvio, Jacque = Jacqueline. Ops, eu ainda tinha que respondê-la.
O que dizer? De repente me veio um pensamento, talvez o único que serviu de verdade até então. Responda ao que ela perguntou.

-Sou o Tommy, Tommy Rangel. Iai, tudo bem?
Eu não tinha nada a falar então o jeito foi perguntar.

-Sim, e você?
-Também. – Se ela veio até mim ela quer falar algo em especial, então, devia deixá-la falar.
-Onde anda aquele seu amigo que sempre estava aqui com você?
-Ele.. hum.. foi.. embora... faculdade.
-Ha, sei, entendo. Bem, pelo visto você não está bem enturmado, certo?
-É, se eu for me juntar as pessoas que conheço vou acabar virando melhor o melhor amigo dos professores. – Eu disse e sorri
Ela sorriu também.
-Jacque, vem cá.! – Disse uma garota distante.
-Hey, tenho que ir agora, depois eu falo com você, tchau.
-Hum, ok, até mais, tchau.
Passar 2 minutos com ela foi o bastante para me prender o resto do dia. A sineta tocou avisando o fim da aula.
Eu estava livre. Decidi ir procurar a garota, mas achei melhor ir logo para casa afinal, eu ainda tinha uma ligação para fazer. O fim de semana estava se aproximando, então o Franz poderia vir me visitar ou eu ir visitá-lo.
Ônibus de sempre, lugar de sempre, cidade de sempre. O MP5 me fugiu da memória, fiquei repetindo na mente o mesmo fato milhões de vezes até chegar em casa.
Cheguei, desci, do ônibus e avisei minha mãe que havia chegado em casa. Sim eu tinha mãe, quem você acha que fazia meu café? Não a havia citado, mas ela existe. Fui ao meu quarto, joguei a mochila a um canto e disquei o numero do Franz.









Francisco
Hoje meu dia foi muito corrido.

Eu deveria acordar as 09h00 para ir na faculdade resolver umas coisas. Mas só acordei 10h20 ou algo assim. O despertador alarmou, acordei até, mas logo o sono veio tomando conta de mim, dormi novamente. Adormeci muito logo, não demorou muito.
Fui bem ágil quando acordei, esperei uns 5 minutos ou algo para esfriar meu corpo e fui me banhar. Não demorei muito no banho porque estava muito atrasado, me banhei por apenas 7 minutos ou algo, só pra me despertar um pouco mais.
Eu não sei bem mas acho que acordei meio eufórico hoje, fiquei sorrindo sem motivos, foi bem diferente e estranho também. Nunca tinha acontecido isso.
Nem tomei café da manhã, estava muito atrasado mesmo. Tive que pegar o Vinelux ( Ônibus ) o meu carro está sem combustível e se eu fosse até o posto iria demorar mais, ainda teria que tirar ele da garagem também. Então, fui pro ponto de ônibus, fui correndo, o ponto não é tão longe de casa mas fui correndo. Não demorou muito, o Vinelux chegou.
Cheguei na faculdade, fui em direção à minha classe, cheguei, dei bom dia aos parceiros de sala de aula. Fiquei esperando o Profº Brüstton, que não demorou muito também, graças a Deus. Conversei com ele, resolvi o que tinha que resolver.
Eu já saindo da faculdade, o Pietro, colega de classe, me pediu para ficar porque ele e mais alguns colegas iriam fazer uma festinha surpresa para uma amiga que já estava chegando.
Ele chegou até a mim, e suavemente disse:

- Francisco, e ai, tudo bom?
- Tudo tranquilo cara e você como está?
- Tudo em paz. Quero falar com você. Olha, eu e a turma vamos fazer uma festinha surpresa pra uma amiga nossa. E eu faço questão da sua presença.
- Hum...
- Sabe a Olga?
- Sim. É ela?
- É. Ela mesmo. Ela está chegando, vai ser na sala 01, estou voltando pra lá agora. Vi que você já estava indo embora e vim correndo até você.
- Aham...
- Fica?
- Fico – Eu, como já estava eufórico, fiquei mais contente ainda, eu precisava fazer algo diferente no seu dia. Sorri e continuei:
- Eu preciso fazer algo diferente mesmo. Vai ter cachaça?
- Opa! Só não vai ter maconha – Diz Pietro e sorri.
- Então, vamos?
- Vamos!

Enquanto caminhavamos sobre o pátio. Eu senti algo muito estranho dentro de mim e resolvi voltar pra casa.

- Pietro, eu vou voltar.
- Como?
- Eu não to bem
- Mas... Mas você estava bem até agora. Você vai sim, vai ser legal. – Pietro me puxou e seguiu andando.
- Pietro, é sério. Me desculpa.

Eu não esperei resposta do Pietro e logo virei as costas e segui até a saída da faculdade.
De longe, eu escuto uma voz alta chamando por seu nome. Era o Pietro.

- Franciscoooooooooooooooooo, ôh Franciiiiiiiiiiiiiiisco, Franciiiiiiiiiiiiiiiiisco volta – Pietro viu que eu não estava bem, fez cara de desanimado e seguiu até a sala 01.

Eu, naquele momento, não sabia o que tinha acontecido, estava tenso.

Eu recebi uma ligação de Glasgow. Tive um pressentimento ruim, como se tivesse para receber uma má notícia ou coisa do tipo.
-Alô! – Disse uma voz familiar.
-Alô! Matheus – Eu disse, pois havia uma probabilidade de ser ele.
-Aqui é o Tommy - Lógico, só podia ser, puxa, por que pensei ser o Matheus
- Aaaaaaaaaaa! Sério? Ooooi Tommy, me desculpa. Por um momento achei a sua voz parecida com a do Matheus. Me diz como você está? Que saudade! – Eu digo com um ar de felicidade
- Eu estou bem e você// -
- Hum! Ta tudo bem comigo também, tudo tranqüilo. –
- Quando você vai poder vir aqui// -
- Tommy, eu to querendo muito ir, to sentindo muita falta do meu irmão, minha mãe...minha família, de você. Eu to estudando muito por agora, mas em breve eu irei, com certeza.
- Hum, ok, então, o que tem feito//
- Ahhh! Esses dias tô muito parado, só estudando mesmo. E você? Aprontando muito por aí?
- Haa, que nada, sem amigos aqui, só tinha você, se bem que hoje eu conversei com uma menina.
-Hum! Sério? e aí?
-Na verdade ela percebeu que você não tava contigo do meu lado e perguntou, ai eu falei que você tava fazendo faculdade e eu tava só. Ai ela deu a entender que ia ser minha amiga, ou pelo menos quero que seja, sei lá.!
-Ah sim, entendi. Husahus.
Será que a intenção dela é só ser sua amiga mesmo? Sei não, hein!
-Nem sei, espero que não, ou sim, nem sei.
- Espera que não? Hum. Acho que meu amigo ta apaixonado (Lalala) será?
-hsuahusa, Talvez, tipo, foi estranho conversar com ela.
­- Tommy, eu vou ter que desligar agora, eu to cheio de papelada aqui, preciso estudar. Uma outra hora ou qualquer dia a gente conversa de novo e quero saber mais novidades de você e essa sua amiga aí. Hehe
-Hum, beleza cara, eu também tenho umas atividades aqui, depois agente se fala, falou.-
-Tudo bem, estuda direitinho aí. Falou.
-Ok, falou, tchau.
Depois de ter falado por alguns minutos com o Tommy por cel, fui estudar e depois dormir, eu tava muito cansado também.


TOMMY

-Alô! – Disse eu.
-Alô! Matheus – Ele disse, imaginei por que ele havia achado ser o irmão.
-Aqui é o Tommy -
- Aaaaaaaaaaa! Sério? Ooooi Tommy, me desculpa. Por um momento achei a sua voz parecida com a do Matheus. Me diz como você está? Que saudade! – Eu digo com um ar de felicidade
- Eu estou bem e você// -
- Hum! Ta tudo bem comigo também, tudo tranqüilo. –
- Quando você vai poder vir aqui// -
- Tommy, eu to querendo muito ir, to sentindo muita falta do meu irmão, minha mãe...minha família, de você. Eu to estudando muito por agora, mas em breve eu irei, com certeza.
- Hum, ok, então, o que tem feito//
- Ahhh! Esses dias tô muito parado, só estudando mesmo. E você? Aprontando muito por aí?
- Haa, que nada, sem amigos aqui, só tinha você, se bem que hoje eu conversei com uma menina. - Me veio uma alegria de repente.
-Hum! Sério? e aí?
-Na verdade ela percebeu que você não tava contigo do meu lado e perguntou, ai eu falei que você tava fazendo faculdade e eu tava só. Ai ela deu a entender que ia ser minha amiga, ou pelo menos quero que seja, sei lá.!
-Ah sim, entendi. Husahus.
Será que a intenção dela é só ser sua amiga mesmo? Sei não, hein!
-Nem sei, espero que não, ou sim, nem sei.
- Espera que não? Hum. Acho que meu amigo ta apaixonado (Lalala) será? - Começo a sentir-me um pouco envergonhado.
-hsuahusa, Talvez, tipo, foi estranho conver sar com ela.
­ Tommy, eu vou ter que desligar agora, eu to cheio de papelada aqui, preciso estudar. Uma outra hora ou qualquer dia a gente conversa de novo e quero saber mais novidades de você e essa sua amiga aí. Hehe
-Hum, beleza cara, eu também tenho umas atividades aqui, depois agente se fala, falou.- Me lembro das atividades que os professores passaram para casa.
-Tudo bem, estuda direitinho aí. Falou.
-Ok, falou, tchau.- Desligo e pego minha bolsa que foi jogada no canto. Enquanto fazia a atividade me distraia uma vez ou outra com o mesmo pensamento do dia todo.
Após as atividades eu fiquei uns minutos no computador e fui me preparar para ir dormir e dormi enfim.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Parte 1

Tommy

Oi, meu nome é Tommy, Tommy Rangel. Tenho 17 anos. Moro em Glasgow no Reino Unido. Eu e meu amigo Franz decidimos criar um diário para contar sobre nosso dia-a-dia e ele pediu pra eu começar.
Bem, eu havia acabado de acordar com o maldito despertador, que fazia um barulho infernal que me parecia que qualquer pessoa num raio de uma milha poderia ouvir. Rapidamente o desliguei, para não dizer, o destruí.
Eu sabia o que significava o despertador num dia que parecia comum e era um pouco óbvio. Hoje é o PRIMEIRO DIA DE AULA. Meu único amigo em anos era o Franz que havia se formado e estava na faculdade, então pra mim este é como um primeiro dia de aula sem conhecer ninguém. Na verdade eu já falei com algumas pessoas, mas elas nunca chegaram a ser muito minhas amigas. Eu me arrumei peguei uma roupa comum de sempre e desci para tomar café da manhã. Estava sem muita fome, essa história de primeiro dia de aula sem conhecer ninguém era assustadora e tomava conta dos meus pensamentos. Mas tudo bem. Ainda posso ver o Franz quando eu quiser.
Tomei café e o ônibus chegou bem na hora de sempre. Corri para me sentar em qualquer lugar. Achei duas vagas no lado esquerdo do corredor. Sentei perto da janela, gosto de ver as coisa do lado de fora para me distrair, peguei meu MP5 e comecei a ouvir Who The Fuck Are Arctic Monkey’s – Arctic Monkeys. O tempo passou rapidamente, como se eu tivesse dormindo, dormindo de olhos abertos, distraído.
Desci do ônibus e guardei o MP5, ninguém falou comigo. Entrei na escola e passei pelo longo corredor da Evredon High School que levava a sala de História. Não havia muita gente, devia ser sempre assim e eu nunca percebi. A professora chegou e se apresentou como Sra. Towsk. Ela falou o que esperava dos alunos dela e o que não tolerava nas aulas o que dava a impressão dela ser uma professora bem chata. Quando começou a explicar, porém, ela se mostrou uma pessoa bem divertida e de bom humor.
O dia se passou basicamente assim, eu ia para as aulas e conhecia professores novos e revia os antigos. Prof Slone de Matemática, um cara sorridente e extrovertido. Prof Wood de Geografia, um bastante sério que não tolerava barulho algum. Até que chegou na hora do almoço. Todos os alunos da escola numa fila imensa para o almoço. Não me importava que demorasse. Até que chegou minha vez e eu pedi um sanduíche, comi, novamente distraído, e quando terminei achei que ou havia comido muito rápido ou não me importado com o que estava comendo.
O almoço acabou e eu voltei para a sala.                                          
E a aula continuou como no primeiro período.
No fim da aula sai da sala e fiquei do lado de fora da escola esperando o ônibus quando uma gritaria começou um grupo de garotos com cara de CDF saíram correndo seguidos por um grupo de caras altos com jaquetas iguais que gritavam “Pega Eles!” os CDF’s vieram em minha direção correndo e eu me desviei. O grupo dos caras de jaqueta pararam e um deles disse:
- Ha, Jacke, a gente pega eles amanhã.
E eles voltaram para a escola.
O ônibus chegou e eu entrei sentei no mesmo lugar e voltei para casa.
Chegando em casa corri para o meu quarto e resolvi ligar para o Franz para saber se ele podia sair hoje para fazer algo. Disquei o número.


Francisco

Oi, meu nome é Francisco, Francisco Duarte, mas sou conhecido como Franz, por meu melhor amigo, Tommy.
Tenho 25 anos, moro em Londres no Reino Unido. Faço faculdade de direito. Adoro o que faço.
Como o Tommy disse, eu tive a idéia de abrir um blog pra falar do nosso dia-a-dia, sei lá, algo diferente.
É, por incrível que pareça hoje também acordei com o despertador, mas não estava tão alto, eu havia esquecido ele em cima de mim. Sempre que vou dormir fico olhando pro meu despertador, não sei porque, mas acho ele muito interessante, coisa de louco, talvez. Então, acordei, fiquei algumas horas pensando na cama ainda, depois me levantei para lavar o rosto, escovar os dentes e preparar o meu café da manhã, é sempre assim, acho chato isso, eu sempre tenho que fazer o meu café da manhã, sonho em acordar e ter uma mansão de comida a minha espera. Sim, sou guloso. Mas é né, alguém da casa tem que fazer isso senão passa fome, bom, o único homem da casa sou eu, ou melhor, a única pessoa, moro só. Eu morava em Glasgow, aqui no Reino Unido mesmo, minha família é de lá, meus pais, meu amigo Tommy, mas eu tive que vir a Londres para fazer minha faculdade de direito. Há faculdade de direito em Glasgow também, mas tinha acontecido alguma coisa que não lembro direito, não deu, tive que vir pra Londres fazer, eu queria muito fazer. Fiquei estudando aqui, aconteceram várias coisas, fui me acostumando a cidade e fiquei morando aqui. É, ficar vindo de Glasgow pra Londres sempre pra mim estudar, ia dar muita despesa pro pobre Franz aqui, então, decidi ficar morando aqui, já faz 5 anos. Sempre vou passar minhas férias em Glasgow, sempre. As vezes trago meus pais pra ficar um tempinho aqui comigo, as vezes o Tommy também. Então, eu enrolando aqui, não acabei de falar do meu dia. É, tomei meu café da manhã, como dito. Depois peguei um livro e fui pra uma pracinha que fica logo ali para ler algumas horinhas, adoro ler. À tarde passei em casa assistindo alguns dvd’s e pesquisando coisas de interesse na internet.  É, hoje, pode se dizer que não fiz nada de legal, ainda. O Tommy ficou de ligar pra mim, ele me disse isso ontem, vamos marcar pra sair hoje à noite, bom, já é noite. Ele disse que ia me ligar no finalzinho da tarde e ainda nada, mas deve tá ligando já. Preciso sair, quero muito sair, me divertir um pouco, porque ontem não fiz nada de legal também.
Vou ficar aguardando a ligação do Tommy, mas antes, preciso tomar um banho, um bom banho.
Fui tomar banho, peguei minha toalha e entrei no banheiro. Liguei o chuveiro, será que se o Tommy ligar eu vou ouvir? Agora é tarde para trazer o celular até o banheiro, já estou molhado. Tomei o banho e sai do Box e me enxuguei. Fui direto para o quarto me trocar.
Cheguei lá e vi o visor do meu celular aceso.  “1 chamada perdida” . Droga, era o Tommy e eu não posso retornar, estou sem credito. Me troquei, mas o Tommy não ligou mais.
Resolvi ir comer algo numa venda perto de casa, cheguei lá e pedi um hot dog.  Voltei para casa e fui dormir.

Tommy

“Não há resposta do número discado”. Como assim, sem resposta? O Franz não atendeu? O que ele estaria fazendo? Droga!
Bem, então amanhã eu ligo para ele. Depois de enfrentar mais um dia imenso.
Fiquei no computador por um tempo e fui dormir já que nenhum professor passou atividades.